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› abril 2006 |
sleep tight... Eu guardei numa caixinha todas aquelas suas gracinhas perfeitas que se esmaeceram quando descobri as delícias de saber suas palavras arranjadas a falha da sua soberba pouco fez história de si foi assim aos poucos sumindo feito fumaça soluço avulso sem graça mesquinho na caixinha. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Outro dia falava do meu rosto como se fosse sua criação morri de pavor perdi o que era meu nem minhas covas eram minhas eram momentaneamente suas na imprecisão e delírio da impressão miserável que criou através da imagem nada queria dizer não era risadinha ruborizada essa coisinha bonitinha inventada eu inventada por você em momentos só seus da adoração mais vazia e pouco sublime fosse outrora verdade deixaria um espaço enorme entre a fantasia e a verdade longe disso tudo desse costume irritante a constante de jogar quem eu sou não distante espelho sujo. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 04:25 Minha mãe minhas mãos meus pés meus cabelos teu zelo meu silêncio tua dor nascendo escorregando ventre de mãe amando mamei teu peito fiz teu defeito tua insônia teu choro profundo imunda vermelha de ti tua força grito saí assim dissimulada embolada fazendo bom dia era tua a madrugada. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Minha filha terá três nomes para menino só tem um basta saber se vêm a mim. Nenhum? Nenhuma? Algum? Alguma? Minha casa tem uma porta só na entrada não há chave basta saber se fecunda somente. Semente? Alguma? Gerânio, margarida, rosa murcha. Fecunda! Embuxa! Laranja, terra ou formiga? Nasce com três nomes Híbrido Violeta de cor com menino de um nome só Gozo fantasioso Alegria de perverso Menina com três nomes sem rosto Menino só com nome nesse verso ----------------------------------------------------------------------------------------------- Beijo o vidro para além do externo forma estranha na chuva na lama cama de folhas acomoda ossos seus sem esforço pernas e dorso doçura não sou ainda nem serei Pretendo? não sei minhas retinas bem enxergam mergulhando nesse infinito plexo esse você sem voz tom com forma afundando vigiando olhos meus sumindo abrindo espaço secando a cidade chorou saiu cantando beijei o ar nem vidro nem janela procurei e a chuva passou. ------------------------------------------------------------------------------------------------ E para coragem o que é necessário? Fazer da lua a moradia ideal? E para a moradia o que é necessário? Salário alto ou boa renda mensal? E para a boa renda mensal o que é necessário? Ignorar a minha e a sua vontade? Ser saudade? Mortinha assim? Sem morfina? Quanta judiação Ser saudade? Só assim Sinistro susto Silencioso Ser saudade? 2 comentários |
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Polkadots |